Reino Protista
O
que é?
Também chamado de Reino Protoctista ou
Proctista, é um reino basicamente formado e dividido em dois grupos: algas
unicelulares (as outras algas também fazem parte, mas as unicelulares foram as
que deram origem ao resto) e protozoários.
As algas unicelulares são seres vivos
autótrofos, que possuem clorofila e tecidos verdadeiros. Elas costumam ser
componentes do plâncton (comunidade de organismos que flutuam na água).
Os protozoários, também chamados de Protozoa,
são microorganismos eucariontes, geralmente
unicelulares e heterotróficos.
Origem:
O Reino Protista não é monofilético, ou seja,
ele não se originou de apenas um ancestral em comum, o que o torna imensamente
diverso.
Os protozoários por exemplo, constituem cerca
de 20 mil espécies procariontes. Há registro fóssil de protozoários com
carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era
Proterozóica.
As algas unicelulares são tão antigas, que as
outras árvores apareceram através da evolução dela.
Por
que o Reino Protista é polifilético?
Um grupo é considerado polifilético quando
ele não possui um ancestral em comum, em outras palavras, é a reunião de dois
ou mais grupos monofiléticos (que possuem ancestral em comum).
Então, podemos concluir que o Reino Protista
é polifilético porque seus seres vivos não provém de um ancestral em comum.
Classificação
das espécies:
O Reino Protista em si, é classificado em
algas e protozoários, mas por ser um reino muito vasto, possui vários filos,
veja:
- Filos dos
protozoários:
Sarcodina
ou Rizophoda - Se
locomovem através de pseudópodes (falsos pés). São representados pelas amebas.
A imagem acima é uma ameba
Mastigophora
ou Flagellata - Se locomovem por meio de flagelo. São
representados pelo Trypanossoma cruzi
(causador da doença de chagas)
A imagem
acima é um Trypanossoma cruzi
Ciliophora
ou Ciliata - Se deslocam através de cílios. São
representados pelos paramécios.
A imagem acima é um paramécio
Sporozoa
- Não apresentam
estruturas locomotora. São representados pelo Plasmodium vivax (causador da malária)
A imagem
acima é do protozoário causador da malária:
Plasmodium vivax
Obs: Esses filos se diferenciam pela
forma de locomoção dos organismos participantes dele.
- Filos das
algas:
Bacillariophyta
(Ditomáceas) - É
composto por organismos unicelulares ou coloniais, desprovidos de flagelos,
imóveis ou que se movem através de secreção de mucilagem.
A imagem acima é uma Ditomácea
Chrysophyta
(Crisófitas) - Apresentam em alguma parte do seu
ciclo de vida um par de flagelos, sendo um flagelo longo com mastigonemas, tipo
pinado, e outro menor sem mastigonemas, tipo chicote.
A imagem acima é uma Crisófita
Dynophyta
(Dinófitas) - São organismos que em sua maioria
apresentam formas unicelulares, ocorrendo algumas raras formas filamentosas; em
sua grande maioria, são flageladas (dois flagelos eucarióticos diferentes), mas
existem formas imóveis, amebóides, cocóides e coloniais palmelóides.
Euglenophyta
- Inclui representantes
que possuem dois flagelos, não possuem parede celular e podem ser autotróficos
ou heterotróficos.
Importância
econômica:
-
Protozoários: Os
protozoários do tipo foraminíferos, constituídos de conchas pétreas, ao
morrerem acumulam material que se torna ao longo de anos rochas calcárias,
então servem de indicador para geólogos e estudiosos encontrarem indícios de
petróleo no fundo do mar.
-
Algas: São importantes
economicamente pois servem para alimentação do ser humano, tendo em vista que
elas apresentam alto teor de vitaminas, sais minerais e proteínas. E também
servem para medicação, pois algumas algas são utilizadas como remédios
naturais.
Importância
ecológica:
-
Protozoários: São
importantes para o desempenho de relações presa-predador, dentro de uma cadeia
alimentar. Também desempenham importante
papel sendo componentes de ecossistemas, alvos de pesquisas científicas e
modelo de estudo para a biologia celular, seja para descoberta de novas formas
de vida, ou até mesmo para desenvolvimento de fármacos.
-
Algas: As principais
responsáveis pelo ar que respiramos são as algas marinhas. Elas produzem seu
próprio alimento através da fotossíntese. Elas podem ser usadas como indicadores
naturais da poluição ambiental. Ambientes com grandes quantidades destes
organismos, geralmente são pouco impactados, pois algas também são
biorremediadoras de águas poluídas.
Referências:
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